Terra Caçula, Sesc Gurupi
05/09/2024
05/09/2024
18/06/2024
Produção goiana leva cinco troféus no Fica 2024; veja lista de ganhadores | O Popular – Veja mais em: https://www.opopular.com.br/magazine/produc-o-goiana-leva-cinco-trofeus-no-fica-2024-veja-lista-de-ganhadores-1.3146324
23/05/2024
01/05/2024
Recebi com muita alegria esta indicação. Obrigado, Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA).
29/02/2024
29/02/2024
Penúltimo dia de PANTERA SOLIDÃO no Centro Cultural Octo Marques. 4 meses em cartaz. Entrevista no impresso e digital do Diário da Manhã. Sempre uma alegria conversar com o Marcus Vinícius Beck: falamos sobre a paisagem gélida de Reiquiavique, figurinhas do álbum da Copa do Mundo Feminina de 2023 e narrativas interrompidas. Uma página inteira de bate-papo no site do DM e na página 14 do impresso.
04/01/2024
O bailarino Dom armou a estrutura de contato que persistiu durante esses oito anos do longa-metragem Granada. Um lenço de poá e uma Coca-Cola com conhaque. Um filme não pode ser sobre alguém, sob o custo de ser panfletário, mas sim sobre algo que essa pessoa encarne. É aí que ele encontra sua transcendência, seu arâmio. Granada vive a expectativa de reencontro ao reconhecer a revisão detalhada da memória. É o evocar a biografia de pássaros bordados na bandeira da pátria livre, nos ensina Pedro Lemebel. Um jeito de ouvir um pouco mais do que Goiânia parece estar nos dizendo.
28/11/2023
02/11/2023
Na próxima sexta, 3/11, acontecerá a abertura da exposição Mundos (Im)possíveis, às 19h, na Galeria Espaço Piloto, Universidade de Brasília (UnB). A mostra exibirá o trabalho de mais de 70 artistas e a abertura contará com as performances Giro do artista Martiniano Bispo e Oráculo das Derivações Intuitivas da artista Vica. Participo com um novo vídeo de A Galáxia de Minha Avó. A visitação acontecerá do dia 06 ao dia 24 de novembro, de 10h às 18h.
25/10/2023
13/10/2023
25/09/2023
24/04/2023
Participo com duas fotografias.
24/04/2023
13/04/2023
11/02/2023
25/01/2023
17/10/2022
“A arte ondula, como o vídeo de Benedito Ferreira em que homens se arrastam pela vasta paisagem montados a cavalos. Anos atrás, Ferreira foi convidado a participar de uma das maiores cavalgadas do país e registrar essa longa cavalgada na câmera. Observando as filmagens, ele se pegou nas escolhas cinematográficas que fizera ao filmar, seu país como cenário de filme. Ele agora faz uma compilação diferente para Cavalo Sem Nome a partir de vinte horas de material de filme, uma nova obra de arte para cada exposição que é destruída depois. O de Amsterdã dura cinco minutos maravilhosos.”
07/10/2022
05/10/2022
29/09/2022
Mais aqui
19/09/2022
31/08/2022
09/08/2022
29/07/2022
Cavalo sem nome em The Silence of Tired Tongues, curadoria de Raphael Fonseca na Framer Framed, Amsterdã (2022). Fotografia de Eva Broekema.
21/07/2022
Já está disponível para download gratuito o catálogo do projeto Ocupa Virtual 2021 da Galeria da FAV/UFG. Participei do projeto em maio de 2021.
Artistas: Adriano Braga; Ana Maranhão; Ana Reis; Anna Behatriz; Augusto Cezzar; Badu; Benedito Ferreira; Carlos Monaretta; Estêvão Parreiras; Gabriela Chaves; Gilson Plano; Hariel Revignel; Hêlo Sanvoy; Lina Cruvinel; Lucélia Maciel; Manuela Costa; Matheus Pires; Marú; Mirna Kambeba Omáyetê Anaquiri; Sophia Pinheiro; Vinícius Figueiredo
01/07/2022
Saiu hoje a sexta edição da SOBER Magazine e eu participo com o trabalho Bestiário. A edição é de Lydia Hounat e Rupert Phillips.
Artistas: Benedito Ferreira; BAK Artes Performativas, Maria Varra; Elizabeth Romanova; Cornelia Van Rijswijk; CapaJoe; X01; Leila Babouche; Nata Buachidze; Annie Dobson; Teenage GOD; Mara Ramirez & Ac Crowley; Dzejlana Karaman Pasic; Simon Kubic; Carin Iko
01/06/2022
31/05/2022
28/05/2022
28/05/2022
12/05/2022
04/05/2022
05/04/2022
Artistas: Maru; Henrique Borela; Octávio Scapin; Benedito Ferreira; Cássia Nunes; Glayson Arcanjo; Goiandira do Couto; Joardo Filho; Raquel Nava; Sallisa Rosa; Talles Lopes; Valdelino Lourenço
04/04/2022
Mais aqui
22/03/2022
Uma alegria fazer parte da edição de março/2022 da Fragmented Magazine ao lado de tantos artistas admiráveis. A curadoria é de Catalina Giraldo. Para adquirir, confira aqui.
Artistas: Andrea Astolfi; Zé Barretta; Anna Luna Di Marzo (ALDM); Guilherme Bergamini; Tony Bowen; Benedito Ferreira; Muhammad Haekal Harahap; Darnia Hobson; Bruno Jansen; Harsimran Juneja; Giulio Longo; Brian Macalister; Isabella Melis; Katerina Messini; Zahra Mohamadi; Rachel Partamian; Ekaterina Pavlova; Aziz Ma’ruf Tejo Ramadhan; Lulu Ally Ruiter; Thiago Salas and Talita Florencio; Gohar Sargsyan; Maud Schijen; MOSAZ (Zijun Zhao); Cristina d’Ornellas; Ingrid Verena; Gabriel Parsacala; Antoine Genevier; Bruno Jansen; Khireddine Khaldoun; Jasmine Liaw
21/03/2022
09/03/2022
23/02/2022
Em dois 2 de fevereiro de 2022, a Surrealpolitik Edições fez uma chamada para trabalhos de texto e imagem que tivessem como disparador, tema, objeto ou atravessamento o número dois. Eles receberam 22 contribuições — entre contos, crônicas, poemas, montagens, fotoperformance, pintura, desenho e até apontamento matemático — que agora compõem a obra 22022022, cujo título representa o dia de hoje, esta data-palíndromo. Considerações místicas à parte, este livro traz uma curiosa tapeçaria de trabalhos inéditos, produzidos especialmente para esta chamada, que envolvem figurações do duplo, da dobra, do espelhamento e outras tantas maneiras de representar e acessar o número 2. Eu participo com o texto As Casas e um conjunto de três imagens do meu próximo filme.
O livro virtual 22022022 pode ser acessado gratuitamente aqui.
É a segunda publicação da editora. Em dezembro do ano passado, saiu o livro físico Geografia Epistolar, uma coletânea de cartas escritas durante pandemia. Ele está disponível para venda e envio para todo o Brasil através do Instagram: @ssurrealpolitik.
15/02/2022
ENVIO DE PROPOSTAS
De 17 a 20 de maio de 2022, acontecerá o I Simpósio Internacional de Direção de Arte Audiovisual promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena (ECO/UFRJ) e pelo Mestrado Profissional em Mídias Criativas (ECO/UFRJ), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e apoio institucional do Núcleo de Investigação em Direção de Arte Audiovisual da Universidade Federal de Pernambuco (NIDAA/UFPE). Com o objetivo de tratar de modo interdisciplinar as questões relativas à Direção de Arte audiovisual, fomentar a pesquisa e colaborar na capacitação de profissionais, pesquisadores e interessados no campo, o Simpósio visa debater os desafios da Direção de Arte no século XXI.
A Direção de Arte participa da estruturação da mise-en-scène e da criação de atmosferas das obras audiovisuais, sendo possível identificar sua relevância em obras de ficção, videoclipes, documentários, filmes publicitários e demais formatos e hibridações. Envolve a gestão criativa e executiva de um departamento que congrega cenografia, produção de objetos, decoração de cena, contrarregragem, figurinos e caracterização, além de supervisionar equipes como efeitos especiais, veículos, animais de cena, entre outras. Sendo um campo multidisciplinar, a área abarca temas pertinentes à arquitetura, design, cenografia, audiovisual, artes visuais, entre outros. Seu ensino, no âmbito dos cursos de cinema e audiovisual, está regulamentado nas Diretrizes Curriculares do MEC para o ensino da área, que incluem Cenografia e Figurino entre as capacitações esperadas dos egressos.
Com o rápido avanço das tecnologias digitais como mediadoras na construção da imagem, o campo da Direção de Arte encontra-se diante do desafio de adaptar-se a esta mediação. Tais mudanças impactam na captação da imagem, amplificando resolução e sensibilidade à luz, assim como introduzem novas técnicas de pós-produção. Com a correção de cor digital, é possível alterar a informação cromática da imagem captada (e, portanto, das matérias colocadas em cena pela Direção de Arte), e com a utilização de efeitos visuais (VFX), são adicionados elementos criados digitalmente às imagens captadas no set de filmagem. Entendemos ainda as tecnologias como mediadoras de processos artísticos, políticos e sociais, bem como possibilidades de resistência e criação de novos modus operandis no audiovisual e além.
Convidamos à submissão de propostas de comunicação no evento autores, pesquisadores, estudantes e profissionais das mais diversas áreas, que dialoguem com temas pertinentes à Direção de Arte Audiovisual, tais como:
– A Direção de Arte audiovisual e suas múltiplas atividades, materialidades e tecnologias;
– Estética e teoria da Direção de Arte audiovisual;
– Direção de Arte, paisagens e imaginários;
– Poéticas e processos artísticos no campo da Direção de Arte;
– História(s) da Direção de Arte;
– Pedagogia(s) da Direção de Arte;
– Direção de Arte em contextos locais e globais;
– Diálogos entre Direção de Arte e equipes criativas da produção audiovisual;
– Diálogos entre Direção de Arte e pós-produção de imagem e som.
As comunicações serão apresentadas de forma remota e síncrona e as propostas devem ser enviadas para o e-mail simposiodirecaodearte@gmail.com, de 10 de fevereiro de 2022 a 5 de março de 2022, contendo:
– Título da proposta;
– Resumo de até 500 caracteres;
– Palavras-chave (até 5);
– Resumo expandido de até 3.000 caracteres;
– Bibliografia.
O resultado das propostas aprovadas será divulgado em 31 de março de 2022, em resposta ao e-mail da submissão e no site do evento.
Comissão Organizadora
Dra. Elizabeth Jacob (PPGAC/UFRJ/NIDAA)
Dra. Iomana Rocha (UFPE/NIDAA)
Dra. Katia Maciel (PPGMC/UFRJ)
Dra. Nívea Faso (UESA/FACHA/NIDAA)
Me. Benedito Ferreira (UERJ/NIDAA)
Me. Tainá Xavier (UFF/ESPM/NIDAA)
11/01/2022
11/01/2022
El video BESTIARIO (Benedito Ferreira, 2020) ha sido seleccionado para ser parte de la Muestra EXPROPIACIÓN DE LAS PANTALLAS, organizada por Videotitlán Festival de Video, evento que se realizará en la Antigua Estación de Trenes de Mérida, Yucatán, el dia 15 de Enero. El trabajo será parte de una Exhibición que contará con 20 obras de Chile, México, Uruguay, Guatemala, Perú, Ecuador, Argentina, Republica Dominicana y Costa Rica.
16/12/2021
Alô, amigos de Belo Horizonte! Uma alegria participar desse projeto que tem Pedro e Urik como guias. Cartas, mapas, trânsitos, o feitiço das remessas feitas com palavras — e com pedaços do músculo cardíaco.
Aqui começa um percurso editorial que reúne dois que (se) lançaram (Pedro e Urik) e um terceiro que se agrega (Roberto). O lance de dados é imprimir no papel e nos corpos — causar em você uma certa impressão. Entre uma pele e um papel, não estamos aqui nem lá: nos localizem em tudo, em um lugar inventado. Temos a impressão de que aqui começa um mapa: Surrealpolitik Edições. Nosso primeiro livro é “Geografia epistolar” (orgs. Pedro Rena & Urik Paiva, 2021), reunindo cartas do projeto homônimo que promovemos virtualmente no ano passado: o mapa onde você localiza o David Byrne de Pedro Rena e Urik Paiva, o andejar de André Elias, o poema-ensaio de Carina S. Gonçalves, a habitação de Marina Baltazar, o sonho de Rita Pestana, o poema de Clara Delgado, a coleta de Marcelo Castro, a circularidade de Joviano Maia, o close(-up) de Susanna Kahls, a flutuação de Gabriela Luíza, a rede de Roberto Medeiros, os olhos cerrados de Luiz Fortini, o ouvido de Manu Julian, a foto de Benedito Ferreira, a canção-poema de Arthur Nogueira, o passo de dança de Paulo Bittencourt, a lua de Nina Gazire, o olhar de Carol Macedo, a linha reta de Dora Bellavinha, o giro de Maraíza Labanca, o Waly de Glauco Gonçalves, o coração de Thálita Motta, o país inventado de Urik Paiva, a saudade de Maria Trika, a coragem de Marina Rima, o embalo de Iakima Delamare, a força de Gui Del Debbio e a (re)escrita de Lisley Braun. E a sua presença (sentimental, física) no dia 18, no Sula Beagá, quando vamos endereçar nossos corpos ao encontro e à dança. Com orelha atenta de João Rabelo e prefácio afetivo de Carolina Ruoso, o livro “Geografia epistolar” (projeto gráfico supimpa de Gabriela Abdalla e imagem de capa de Eduardo Hargreaves) já está em pré-venda. Basta mandar DM para @ssurealpolitik, para adquiri-lo por 45 reais. No dia do lançamento, ele custará 55 reais.
16/12/2021
Ensaios sobre a Direção de Arte Cinematográfica no Brasil
A oficina apresenta um conjunto de eventos que marcam as histórias da direção de arte no cinema brasileiro. Os encontros pretendem revelar as diversidades de procedimentos adotados nas construções das imagens dos filmes, os usos criativos da cenografia e dos figurinos, suas práticas extemporâneas e coletivas. O percurso traçado abordará desde a aparição da função do diretor de arte no cinema brasileiro até as práticas de imagens que nomeamos de tenaz, buliçosa e enigmática.
Cronograma de atividades:
Encontro 01 (15/12): Direção de arte e a imagem tenaz
O estúdio como reinterpretação do real. Os modelos divergentes e os cenários em dobras. A expectativa de fidelidade. O que a direção de arte deseja?
Filmes: A Casa das Tentações (Rubem Biáfora, 1974); A estrela sobre (Bruno Barreto, 1974); República dos Assassinos (Miguel Faria Jr., 1979).
Encontro 02 (16/12): Direção de arte a imagem buliçosa
A modernidade em preto e branco. Os modos cenográficos e a afirmação do artifício. Afinal, o que acompanha a direção de arte?
Filmes: El Justicero (Nelson Pereira dos Santos, 1967); Fome de amor (Nelson Pereira dos Santos, 1968); Independência ou Morte (Carlos Coimbra, 1972).
Encontro 03 (17/12): Direção de arte e a imagem enigmática
Os vestígios estrangeiros do fora de quadro. Os figurinos encobridores. A direção de arte pode caminhar sozinha?
Filmes: Prova de fogo (Marco Altberg, 1980); O Olho Mágico do Amor (José Antônio Garcia e Ícaro Martins, 1981); Parahyba Mulher Macho (Tizuka Yamazaki, 1983).
08/12/2021
RELEASING DATES THE LAST IMAGE UK & IRELAND DVD + VOD
Bohemia Euphoria UK – 14/12/21
Home Entertainment UK – 27/12/21
19/11/2021
Misto de salto e tombo, glitch e auto ironia, essa exposição é fruto do encontro de um grupo de artistas no programa de acompanhamento crítico promovido pela Escola Sem Sítio no primeiro semestre de 2021. Apesar das dificuldades e limitações impostas pelo imperativo da tela (nossos encontros foram todos virtuais e só agora, pouco a pouco, nos encontramos pelas esquinas away from keyboard), foi possível construir relações, traçar paralelos e aproximações e produzir esse espaço de interação pública, no qual nove artistas de cinco estados brasileiros compartilham experiências das suas mais recentes pesquisas. Como você já deve ter notado, a navegação por este território virtual não está organizada em torno de noções lineares de início-meio-fim, e cada percurso é costurado a partir das escolhas de cada visitante.
A despeito das singularidades de cada um, gostaria de apontar dois grandes eixos de leitura. Em primeiro lugar, há trabalhos interessados aqui em perscrutar o estado de pós-utopia que entrelaça nossa relação com o presente e o futuro. Não é nenhuma novidade que os modelos civilizatórios do ocidente apresentam, com cada vez mais radicalidade, falências múltiplas. Se na época moderna o futuro era imaginado como metáfora do progresso, hoje desconfiamos dessa ideia. A perspectiva de futuro utópico, que traria respostas para os problemas e fracassos do presente, anda em crise. Nesta via, veremos pesquisas que rondam os traços de um real estilhaçado e às voltas consigo mesmo através de ficções especulativas diversas: um continente pós-humano em contexto degradado que promete estar imune ao aumento do nível do mar (Bruno Ferreira); um empreendimento distópico que só alcançará sua máxima performance quando a atmosfera — e a espécie humana — deixar de existir (Lara Ovídio); um produto que anuncia regular as emoções humanas e tratar o sofrimento psíquico na era neoliberal (Anna Beatriz Machado), bem como pinturas que expõem os pactos perversos entre lucro e devastação ambiental camuflados nos discursos bem intencionados das grandes corporações (Marcella Araujo).
Em segundo lugar, há um conjunto de trabalhos em torno das “escritas de si”, cujo cerne é a exploração da auto ficcionalização, da fabulação das identidades e da aproximação entre o individual e o coletivo; o íntimo e o público. Aqui, com mais ou menos ênfase, vemos a presença da primeira pessoa, em que se identificam aspectos de discurso autobiográfico. Não se trata, porém, de performar a autoficção para estabelecer uma identidade fixa e unívoca, ao contrário, o gesto se aproxima mais do reconhecimento de um outro — o estrangeiro, o estranho — no seio de si mesmo. Benedito Ferreira se debruça sobre os rituais que envolvem a sua participação como artista homenageado pela prefeitura de sua cidade natal no interior de Goiás, nos fazendo refletir a respeito dos códigos sócio-simbólicos que envolvem a ideia de arte no senso comum. Thadeu Dias também parte de experiências pessoais (especialmente amorosas) para engendrar uma paisagem impossível — parte registro de um acontecimento, parte especulação poética. Cássia Nunes cria um projeto irreal que pretende criar uma linha cítrica (composta por cascas de laranjas descascadas) entre as cidades de Goiânia e Rio de Janeiro, itinerário que compõe o percurso onde a artista nasceu e onde vive. Luiz Sisinno revisita a história de um tio-avô misterioso, enquanto Mariana do Vale quebra os pratos herdados da avó numa casa em ruínas, ambos buscando renegociar com as memórias e fatos do passado.
Por entre as nove apresentações, resta a sensação de certa impossibilidade de distinguir realidade e ficção. Não será possível optar por uma ou por outra, mas somente produzir outras negociações entre esses elementos antes de tudo indissociáveis. CATAPLOFT é um convite a rearranjar as relações entre viventes, extra-viventes, não-viventes, pós humanos, ciborgues e outros gêneros. Boa viagem.
Pollyana Quintella
15/11/2021
12/11/2021
20/10/2021
29/09/2021
16/09/2021
Sessão 5. Algo do que Fica de Benedito Ferreira. Brasil, 2017. 23’. Classificação indicativa 14 anos.
10/08/2021
Catálogo do Salão Nacional de Arte Fotográfica A CASA FOTO ARTE – Espaço Cultural dos Correios de Niterói (RJ). Curadoria de Greice Rosa e Marco Antonio Portela. Imagens do trabalho A Galáxia de Minha Avó.
03/07/2021
O trabalho cavalo sem nome participa do Video Peace Traffic, uma mostra de vídeos realizada pelo CCA-T Center for Contemporary Art Tbilisi, Geórgia. A curadoria é de Aleksi Soselia em parceria com o Georgian Video Art Archive.
16/06/2021
02/06/2021
A ÚLTIMA IMAGEM no Transition International Queer Film Festival na Áustria.
O cartaz do filme foi feito pela designer goiana Ro Ro Brasil.
01/06/2021
Participo do zine SOS com o coletivo polonês No Source que é conduzido por Aga Gabara, Michał Jaszkowski e Paweł Franciszek Jaskuła, artistas ligados à University of Arts in Poznan. SOS comenta a política dos países dos artistas participantes, integra a programação do Krakow Photo Fringe Festival e está sendo distribuído gratuitamente em centros comunitários, recepções de hotel e restaurantes da Cracóvia.
20/05/2021
A publicação Escritos de Artista, Escritos em Arte, organizada por e para o corpo discente do programa de pós-graduação em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), reúne textos de artistas e escritos em arte com diversos temas e formatos, divulgando reflexões sobre pesquisas em arte no seio universitário. O intuito dessa proposição coletiva é estimular a publicação e circulação de textos que vão além da formatação acadêmica, dando espaço para o caráter experimental e processual da escrita ligada ao pensamento estético. Participo com uma carta para o fotógrafo goiano Samuel Costa, personagem que compõe a gênese do projeto Despertáculo.
As imagens são de Lucas Albuquerque.
22/04/2021
Participo com uma fotografia realizada no Beco da Codorna, setor central de Goiânia.
Fotos de Capote Books
e aqui
#tbt
22/04/2021
22/04/2021
11/03/2021
11/03/2021
24/11/2020
28/08/2020
FÁBULA-COSMOGONIA
Os insectos nocturnos em torno da luz
As estrelas em torno das estrelas
Os meus pensamentos em torno de ti
Eu em torno do nada
O nada em torno de mim
Os meus pensamentos em torno de si mesmos
Tu em torno dos meus pensamentos
O nada em torno de ti
Os insectos nocturnos em torno do nada
As estrelas em torno de mim
Eu em torno dos meus pensamentos
As estrelas em torno de ti
Os insectos nocturnos em torno das estrelas
A luz em torno dos insectos nocturnos
O nada em torno da luz
As estrelas em torno de si mesmas
Os insectos nocturnos em torno de si-mesmos
Tu em torno de ti mesma
Eu em torno de mim mesmo
O entorno em torno do entorno
György Somlyó
[tradução de Egito Gonçalves]
21/08/2020
18/08/2020
A convite e olhar carinhoso do curador Raphael Fonseca, participo do Fotos Pró Rio, um projeto solidário de vendas de fotografias para a cidade do Rio de Janeiro. Com a participação de mais de 400 autores, e mais de 80 curadores, o projeto reverterá o valor das fotografias em doação para três ONGs cariocas. A plataforma com todas as fotografias será lançada amanhã, dia 19, quando é celebrado o Dia Internacional da Fotografia.
30/07/2020
O surrealpolitik nasceu como um projeto de revista de textos literários e ensaios de investigação estética e política, além de entrevistas, resenhas, críticas e imagens. Publiquei uma carta que escrevi para o poeta goiano Pio Vargas – articulações que sigo realizando e que integram o projeto Despertáculo.
21/05/2020
O Matheus Marx, do Matando Matheus a Grito, fez um vídeo pro canal dele selecionando algumas imagens do projeto oscarasdogrindr.
19/05/2020
Projeto do Memorial do Césio 137 é apresentado ao secretário de Cultura do Estado de Goiás. O projeto foi desenvolvido por alunos da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC/GO) com orientação de professores do curso de Arquitetura e Urbanismo.
07/05/2020
07/05/2020
Participo com o artista Tito Motta neste projeto que propõe conversas fotográficas entre fotógrafos em isolamento. A partir dos diálogos, penso a arte como uma maneira de tomar posição frente ao tempo.
10/04/2020
Está disponível o catálogo da exposição Um corpo no ar pronto pra fazer barulho, realizada no MAC Goiás de dezembro de 2018 a março de 2019.
11/09/2019
Listagens que retiram a hierarquia das coisas e as dispõem em lugares inusitados.
11/09/2019
28/11/2018
Ao buscar por filmes que apresentam o crédito de direção de arte ou diretor de arte anteriores à O Beijo da Mulher-Aranha, encontrei o República dos Assassinos (1979), que atribui esse crédito a Carlos Prieto. Consegui falar com o diretor Miguel Faria Jr por e-mail em agosto de 2018.
24/05/2019
Conversei com o Marcelo Pedroso antes de sua chegada a Goiânia para trabalhar comigo num projeto. Falamos sobre a direção de arte do filme Brasil S/A (2014). Essas questões estão em minha pesquisa de mestrado.
“As imagens já vinham meio prontas e o grande desafio era a execução. Eu apresentei algumas referências, ele [Juliano] trouxe outras. O diálogo foi com Juliano Dornelles e Thales Junqueira, respectivamente diretor e produtor de arte. as referências iam de malevich (Quadro branco sobre fundo branco) a Roberth Smithson (Spiral Jetty) e a galera de land art em geral. Mas tinha também Elia Suleiman (a cena da ninja em intervenção divina) e trabalhos de Cinthia Marcelle com videoarte. O problema era realmente o descompasso entre o orçamento e a grandiosidade da execução. Então a gente tentou planejar as coisas no papel, várias plantas baixas e contratamos até um cara de autocad pra fazer umas projeções pra gente avaliar a visibilidade de algumas cenas, que altura a câmera precisaria estar para imprimir o visual, etc.
O que acontece é que a gente queira imprimir um tom grandiloquente às cenas, isso fazia parte de uma estratégia de usar a ironia pra comentar o imaginário de grandeza brasileiro, o mito do progresso, a ideia do país do futuro etc. Então eu queria que as cenas ficassem impecavelmente realizadas, tudo simétrico, milimetricamente pensado. Mas aí vinham as questões orçamentárias, não só no que diz respeito à viabilizar as estruturas gigantes como também ao tempo da execução. Um bom exemplo é a cena da “procissão” de escavadeiras transportadas por caminhões. primeiro que a gente não teve grana para alugar todas as escavadeiras. Então no meio do cortejo tem um rolo compressor velho, uma escavadeira meio caindo em pedaços. isso contrastava com a ideia de grandiosidade, era uma verdadeira gambiarra. Acabava determinando as possibilidades de existência das cenas também, né? Tipo, a própria precariedade da realização se tornava uma rusga na ideia de progresso e grandeza, como se não fosse possível nem maquiar a realidade. Enfim… virou isso. Em vários momentos isso saltava aos olhos.
Tem uma cena que um carro blindado deveria aparecer todo coberto de espuma. Mas a “máquina” de espuma que a gente conseguiu fazer em gambiarra, as espumas pareciam de um banho de choveiro normal. A gente teve que cobrir com efeitos digitais, mesmo assim não ficou nem perto do que eu imaginava…
Acho que depende do filme, tem algumas em que ela precisa aparecer, saltar da tela, tipo em Brasil S/A. Mas tem outras que ela precisa ser discreta, quase sumir. Em Brasil S/A tanto a direção de arte quanto a trilha precisavam gritar. Elas tinham vida própria e tomavam as rédeas da narrativa em muitos momentos, conduziam o filme. Se elas não funcionassem, o filme ficava ameaçado. Acho que de forma geral a melhor direção é aquela que entra em sintonia com o filme de forma harmoniosa, sabendo o momento de aparecer e o momento de sumir, né não?”
28/03/2019
Consegui o contato da Cristina Mutarelli através de um amigo do Rio que é produtor de elenco. Eu me [re]apaixonei por ela depois que lembrei de sua rápida participação no filme Anjos da Noite. Ela faz uma secretária e tem um ar debochado em cena. Cristina estudou cinema na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), chegou a dar aulas de montagem e assina a direção de arte de O olho mágico do amor (1982) e Onda Nova (1983), ambos dirigidos pela dupla José Antônio Garcia e Ícaro Martins. Nossa conversa aconteceu no dia 25 de março de 2019.
“A ECA era muito dominada por uma certa linguagem, a ideologia da fome, né? Os roteiros que eles patrocinavam eram ligados a pobreza, à miséria, estética do preto e branco… que na verdade não era a nossa luta, porque a gente era do humor, ainda que fazer humor também seja um tipo importante de luta. Mas na época os professores, alguns professores ali, eram chamados de cuecão, do partido comunista. Eles não estavam interessados no humor. Penso que O olho mágico é um deboche, é um filme de humor. Nós não conseguíamos produzir nossos filmes na ECA, eles não queriam trabalhar com esse tipo de conteúdo. Todo ano os nossos roteiros eram submetidos, mas eles não eram aprovados. Eu trabalhei com o Naum Alves de Souza, eu tinha uma visão diferente das coisas. O Ícaro Martins também. Nós éramos de uma turma mais ousada, não tínhamos patrocínio.
Ícaro e José Antônio foram na Boca do Lixo pedir algum patrocínio. A ideia era entregar um roteiro engraçado, mas que fosse o próprio deboche de toda aquela época, do cinema paulista, que fizéssemos um trabalho em que nós pudéssemos experimentar. Cinema é prática e eu pensava que precisava me exercitar. Tudo era coletivo demais, havia uma ideia de grupo no filme. Na hora de dividir as funções, cada um assumia uma linguagem. Eu era meio que produtora de elenco, viajei para o Rio com o José Antônio Garcia para conversar com a Carla. Nossa turma era eu, Cristina Santeiro, o Ícaro Martins e José Antônio. Foi a nossa possibilidade de existir nesse mundo de cinema. Eles [os diretores] construíram um território em que pudéssemos atuar como profissionais de cinema. Os prêmios que recebemos foram políticos, foi um prêmio bastante político como forma de incentivar a produção independente fora da universidade.
Os diretores perceberam que como eu assinava tudo, chegava inclusive a maquiar, sugeriram que eu assinasse como diretora de arte. Sem qualquer assistente, com o orçamento muito baixo, fui a brechós e antiquários para poder produzir os objetos. Apenas o quarto da Tânia Alves foi feito na produtora do filme. O restante, tudo em locação. Quando eles começaram a trabalhar no roteiro, eu participava das leituras. Discutíamos quem eram aqueles personagens, em que lugar eles morariam, onde seria aquele prostíbulo. O lugar da Carla era mais escuro, mais marrom. O lugar da Tânia era mais iluminado, nada lúgubre, era a festa e a alegria. Já tínhamos conceitos antes de filmar. Havia a discussão com o fotógrafo em relação dos pontos de luz e com os atores em relação aos comportamentos dos personagens. O escritório da Carla foi montado numa locação que o produtor do filme, o italiano Adone Fragano, arranjou. O orçamento era muito baixo. Os pássaros foram emprestados do Colégio Sion, eles não sabiam que era para um filme. Os elementos que eram muito importantes, são os pássaros empalhados no escritório da Carla e da cama no quarto da Tania. Não foi uma direção de arte totalmente fiel ao ideal, mas sabíamos até que ponto podíamos abrir mão de alguns conceitos.
Eu montava o cenário, deixava ele todo montado. Não havia monitor, não tinha como visualizar. O escritório da Carla foi montado numa locação que o produtor italiano Adone Fragano arranjou. O orçamento era muito baixo. Os pássaros foram emprestados do Colégio Sion, eles não sabiam que era pra um filme. Diversos objetos foram levados da casa dos meus pais e também de outros lugares, como em antiquários do centro de São Paulo. Os elementos que pra gente foram muitos importantes, são os pássaros empalhados no quarto da Carla Camurati e da cama no quarto da Tania. Não foi uma direção de arte totalmente fiel ao ideal, mas sabíamos até que ponto podíamos abrir mão de alguns conceitos.”
21/01/2019
Consegui o contato do Óscar Ramos através de um amigo que vive em Manaus. Eu soube dele depois que passei dias tentando fazer o download de alguns filmes do Bressane. Sabia do básico, que que ele produziu em parceria com Luciano Figueiredo as capas de álbuns da Gal Costa e que havia passado pela revista Navilouca, dos poetas Torquato Neto e Waly Salomão. Tentei várias vezes, mas sempre dava caixa. Fiquei encantado com sua elegância, sua voz baixa e memória aguçada. Perguntei pouco, na verdade o necessário pra compreender coisas sobre a direção de arte de O Gigante da América, final dos anos 1970, e sua relação de trabalho com o cineasta Ivan Cardoso. A conversa aconteceu no dia 19 de janeiro de 2019.
“Essa turma toda, o Bressane, Sganzerla e Ivan Cardoso, prestava atenção nos visuais. Desde adolescente, eu prestava atenção em funções nos créditos dos filmes dos anos 1940, minha época de cinema favorita. Em cinema a coisa mais importante para mim é o filme, o jeito de articular uma linguagem. Me interesso por filme e não por cinema. Fiquei seis anos em Londres, fiz algumas experiências amadoras em super 8. Eu não aguentava toda a barbaridade da ditatura, uma das razoes de ter ficado tanto tempo lá.
Estudei com Gianni Ratto e fui descobrindo a cenografia. Comecei minha carreira como desenhista técnico, o que contribuiu para minha formação. Trabalhei no no filme O gigante da América, do Bressane, final dos anos 70. Eu e Bressane conversávamos muito, eu já conhecia o conceito de direção de arte muito por conta de minha passagem na Inglaterra. Admirava o Polglase, diretor de arte do Cidadão Kane e também o genial Edward Carrere.
O Ivan Cardoso, que era muito mais jovem que eu, havia me chamado para fazer O Segredo da Múmia. Eu tinha um enorme apoio do Bressane. Era o clima do filme que me interessava. Minha mãe foi uma grande costureira de Manaus. As roupas do filme possuem essa memória, tem uma cara dos anos 50. Tinham o cheiro de sua máquina de costura. Desenhei todas elas, uma por uma. Um dia eu cheguei na mesa de reunião do filme e disse que queria assinar como diretor de arte. Eu nunca aceitei ser chamado de decorador, eu me ofendia. Eu fiz uma produção francesa há três anos atrás, e lá eles falam chef decorateur. Isso me incomoda, porque eu não sou decorador. Sou diretor de arte e, para mim a direção de arte coloca o filme todo numa frequência, imprimindo um ritmo. Detesto essas ideias geniais, essa coisa de botar efeito especial em tudo, vira algo sem emoção. O diretor de arte geralmente fica entre os focos da produção e do diretor e assim busca soluções que imprimem um estilo à obra. Sou apaixonado pelo trabalho do Anísio Medeiros em Dona Flor, do Bruno Barreto. É um exemplo de cenografia humanizada, tem a força de uma imagem ária. Lindo.”
No fim, ele me convidou pra tomar um café em Manaus. Disse que estava cansado, que precisava voltar a trabalhar como diretor de arte e que ama filme.
11/10/2018
Conversei com o crítico de cinema Rubens Ewald Filho por e-mail a respeito da direção fantasmagórica de Rubem Biáfora no filme A Casa das Tentações. Essas investigações compõem parte importante de minha pesquisa de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual da Universidade Federal de Goiás (PPGACV/UFG).
Reproduzo aqui trechos.
“Biáfora era uma pessoa muito especial, além de ser o líder do cinema nacional em São Paulo dos anos 1950 aos 1980 e poucos. Teve importância muito grande em tudo o que comandou, prêmios que deu, filmes que ajudou a produzir das mais variadas formas (…) Era uma pessoa difícil porque tinha problemas de visão e foi muito perseguido pela esquerda pesada, dentro do próprio jornal. Não foi meu mentor, nem coisa assim. Sua influência comigo foi pequena, mas eu gostava dele, era muito gentil, e fez coisas incríveis sacando dados do cinema que ninguém mais em sua geração foi capaz antes ou depois.
Em A Casa das Tentações não dá para ver um estilo. A intenção era fazer um filme sobre a época medieval que ele [Biáfora] tinha fascinação. Mas o projeto começou a ficar caro demais (…) A ideia parecia bastante o filme de Charlton Heston, O Senhor da Guerra, de 1965. A direção de arte foi alguma gentileza que ele fez com algum amigo que não sei quem é. Mas o filme era tão pobre que não dava para muita coisa. Era tudo emprestado e olhe lá. Por isso ele assinou a cenografia.”
Intrigado com a inexistência de qualquer informação a respeito de Rocco Biaggi, o diretor de arte creditado no filme, escrevi pro cineasta e pesquisador Alfredo Sternheim, pouco antes de seu falecimento.
“Não lembro de ter conhecido nenhum Rocco, um nome marcante e fácil de memorizar. Naquela época, eu já transitava pelo Cinema da Boca. Levando em contas as iniciais RB, as mesmas de Rubem Biáfora, tenho a impressão de que o Biáfora fez um fake, agregou esse diretor de arte para dar boa impressão na produção, pobre, como a maioria dos filmes da Boca que, na época, não contava com o mecenato oficial. E convenhamos: no Cinema da Boca, era um luxo ter um diretor de arte ou alguém assim citado.”